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2012 - Livro Vermelho 2013

Elaphoglossum strictum (Raddi) T.Moore LC

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 31-05-2012

Criterio:

Avaliador: Tainan Messina

Revisor: Miguel d'Avila de Moraes

Analista(s) de Dados: CNCFlora

Analista(s) SIG:

Especialista(s):


Justificativa

A espécie é amplamente distribuída e presente em unidades de conservação (SNUC).

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Elaphoglossum strictum (Raddi) T.Moore;

Família: Dryopteridaceae

Sinônimos:

  • > Acrostichum strictum ;
  • > Acrostichum elegans ;

Mapa de ocorrência

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Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

Distribuição

A espécie é encontrada nos Estados Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Windisch; Kieling-Rúbio, 2012). Porém não foram encontrados registros botânicos para o Estado de Goiás (CNCFlora, 2012)Segundo registros em herbários, a espécie foi encontrada em altitudes entre 13 m (Schmitt, J. L., 118, FURB 15055) e 1.030 m (Kersten, R., 1405, UPCB 69368). Ainda sobre altitude, Viveiros (2010) afirma que a espécie pode ocorrer até 1.480 m.

Ecologia

Dentre outras classificações fitofisionômicas, a espécie ocorre em floresta ombrófila densa montana, floresta ombrófila densa de terras baixas, e florestas de encosta (CNCFlora, 2011).A espécie é epífita (Salino; Almeida, 2008), ocorrendo raramente próximo a cursos de água, como nas matas ciliares e matas de galeria (CNCFlora, 2011)

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes O Estado de São Paulo originalmente possuía aproximadamente 81,8% (20.450.000 ha) de seu território. Hoje, a Mata Atlântica no Estado representa cerca de 18% da remanescente no Brasil, concentrando-se ao longo do litoral e encostas da Serra do Mar, significando cerca de 8,3% da área do Estado e 83,6% da vegetação nativa ainda existente no Estado (Costa, 1997).

1.4.2 Human settlement
Detalhes O Parque EstadualJacupiranga, SP, apresenta intensa pressão antrópica da comunidades que vivemno interior e no entorno. A ocupação humana deu-se principalmente após aabertura de várias rodovias e estradas, sendo a Régis Bittencourt (BR 116) amaior delas. Dentre as comunidades existente encontra-se os quilombolas e oscaiçaras (Salino; Almeida, 2008)

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes Atualmente a vegetação predominante de Santa Catarina, floresta ombrófila densa, esta descaracteriza e fragmentada devido principalmente a processos de degradação intensos, sobretudo pelas atividades de agricultura, ocupação desordenada e extração de carvão mineral, reduzindo drasticamente a vegetação original. Tais atividades do passado resultaram em formações secundarias em diferentes estágios sucessionais (Citadini-Zanette, 2009)

Ações de conservação

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual da Serra do Mar, SP, Estação Biológica de Santa Lucis, ES, Parque Estadual Pico do Marumbi, Reserva Natural Rio da Cachoeira, PR, Reserva Volta Velha, Parque Nacional da Serra de Itajaí, SC (CNCFlora, 2011), Parque Estadual Jacupiranga, SP (Salino; Almeida, 2008), RPPN Santuário do Caraça, MG (Viveiros, 2010), Parque Nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra dos Órgãos e Parque Estadual da Ilha Grande, RJ (Mynssen, com. pess.)

Referências

- COSTA, J. P. O. Avaliação da reserva da biosfera da Mata Atântica. CONSELHO NACIONAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA, v. 6, p. 48, 1997.

- SALINO, A.; ALMEIDA, T. E. Pteridófitas do Parque Estadual de Jacupiranga, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 22, n. 4, p. 983-991, 2008.

- VIVEIROS, R. S. Pteridófitas da serra do Caraça, Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte, MG: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010.

- CITADINI-ZANETTE, V.; DELFINO, R. F.; BRUM-FIGUEIRÓ, A. C.; SANTOS, R. Rubiaceae na recuperação ambiental no sul de Santa Catarina,. Revista de Estudos Ambientais, v. 11, n. 1, p. 71-82, 2009.

- MYNSSEN, COM. PESS. Comunicação da especialista Claudine Massi Mynssen, do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ), para o analista Daniel Maurenza, pesquisador do CNCFlora, em 25/05/2012.

- SALINO, A.; ALMEIDA, T. E.; MELO, L. C. N. Dryopteriaceae. In: STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A.; SOBRAL, M. COSTA, D. P. KAMINO, L. H. Y. Plantas da floresta atlântica. Rio de Janeiro, RJ: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, p.516, 2009.

- WINDISCH, P. G.; KIELING-RÚBIO, M. A. Elaphoglossum in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB091002>.

- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, SÃO PAULO. SMA-SP. RESOLUçãO SMA N. 48 DE 2004. Lista oficial das espécies da flora do Estado de São Paulo ameaçadas de extinção, Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.

- Base de Dados do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Disponivel em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/>. Acesso em: 2011.

Como citar

CNCFlora. Elaphoglossum strictum in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Elaphoglossum strictum>. Acesso em .


Última edição por CNCFlora em 31/05/2012 - 13:06:16